sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cristóvão Colombo e a cidade do céu

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A ilha que hoje abriga duas repúblicas do Mar das Caraíbas, a do Haiti e a de Santo Domingo, foi no passado, na época do descobrimento, confundida por Cristóvão Colombo como um portal para chegar à Quinsai, a fantástica Cidade do Céu. Admirador de Marco Polo, em quem se inspirou, o navegador genovês tinha certeza que, depois de aprumar suas caravelas em direção ao Oceano Atlântico, ter chegado aos fundões da Ásia, local fantástico que abrigava fortunas incalculáveis e cuja capital era a sede do fabuloso império do Grande Cã.

Colombo atrás da Cidade do Céu

"Diziam os índios que nessa ilha havia minas de ouro e pérolas, e o Almirante viu um local propício para elas ...e entendia o Almirante que ali corriam as naves do Grande Cã, e de grande porte.. que estas terras são boas e férteis as desta ilha Espanhola[hoje Santo Domingo] que não há ninguém capaz de exprimir em palavras e que só pode acreditar quem, já viu."
Diário de Viagem de Colombo, outubro/dezembro de 1492
Marco Polo, impressionado, assegurou que Quinsai era “a mais bela e nobre cidade do mundo”. Situada nos confins da Ásia, tudo nela era imponente e magnífico, um colosso de 160 quilômetros de circunferência, servida por 12 mil pontes e por incontáveis arcos, sob os quais desfilavam embarcações vindas de todos os cantos do império do Grande Cã. Na Cidade do Céu, como a chamavam, via-se um formigueiro humano com 12 mil armazéns e oficinas, nas quais cada mestre dispunha de 30 a 40 auxiliares, atendendo a um ativo mercado onde circulava papel-moeda controlado por ricaços que viviam à forra como se fossem reis.

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